terça-feira, 17 de março de 2009

Da invasão do Grande Império

Após derrotarem o monstro-lobo Alpha, os Vingadores de Ravengard precisavam recuperar suas forças para rumarem até o meio do mundo e imergir Kália e Grobs com a seiva da vida e restaurar os seus poderes. Então, dormiram no grande salão dos minotauros.

De noite, todos tiveram um sonho perturbador: o céu estava fechado, com nuvens escuras, relâmpagos e trovões. Batia um vento fortíssimo. Olhando pro céu, viram descer por entre as nuvens grandes fortalezas negras. E então acordaram. Um rápido entreolhar e perceberam que todos haviam tido o mesmo sonho. Antes que pudessem falar alguma coisa, porém, foram interrompidos por um forte som de madeira quebrando - a porta foi arrombada e dela entrou um enorme cavalo branco de crinas douradas. Dois minotauros ainda tentaram segurar ele, mas tão forte e magnífico que era, conseguiu passar assim mesmo.

Ao avistar o grupo, o cavalo mudou de forma, tomando uma aparência familiar – era o pai de Kália, o velho druida conhecido por Vermintrax. Ele estava com um semblante muito sério. Sem perder tempo com formalidades, ele ordenou ao grupo que o seguissem até o Meio do mundo. Glóin ainda tentou questiona-lo, exigindo respeito se o druida quisesse ajuda, mas ele apenas se enfureceu, dizendo que ele quem estava ajudando o grupo e não contrário. Sendo assim, resolveram obedecer, calados. O velho mandou que eles cavassem um buraco na terra, do lado de fora do salão. O grupo cavou até encontrar uma raiz. Então ele ordenou que se despedissem dos minotauros, porque iriam partir. E assim foi. O druida usou a raiz e teleportaram-se para longe dali.

Foram parar debaixo da terra em algum outro lugar, distante. Era quente e úmido. Não havia abertura para a superfície, e em um dos lados tinha uma parede construída de bloco de pedras. O velho ordenou que o objetivo deles se encontrava do outro lado da parede, então Viper usou seu malho e abriu uma passagem.

Do outro lado da parede havia uma câmara. A única passagem além do buraco era uma porta de pedra, grande e redonda. A câmara toda era feita de pedra e era repleta de entalhes rústicos e desconhecidos por quase todos. Kália reconheceu a câmara – o salão do ‘Meio do mundo’. No centro do salão havia a piscina com um líquido viscoso e semi transparente. Ele tinha formas e nuvens que revelava, em escala, toda a extensão do planeta Hibória.

Segundo Vermintrax, dali seria possível conversar em paz, então explicou que o Grande Império havia mudado de planos e resolveu invadir e ocupar o mundo hiboriano. O motivo? O conselho supremo do Grande Império havia descoberto que Hibória era o mundo original, também conhecido como Mundo Primordial. Por que isso justificava uma invasão nem Vermintrax soube explicar. Mas o Grande Império estava invadindo o mundo com tudo que tinha e foi por isso que eles tiveram um pesadelo coletivo na noite anterior.

O grupo precisava estar preparado para essa invasão. Primeiro, Kália e Grobs foram lavados com a seiva e o líquido negro finalmente sumiu. Fizeram o mesmo com a orbe na natureza. Depois, Vermintrax cravou seu cajado dentro da fonte de seiva da vida e algo incrível aconteceu: a seiva começou a se agitar na piscina e a madeira do cajado passou a absorver a seiva. Em uma velocidade incrível, o cajado floresceu, dando enormes frutos. Vermintrax ordenou que eles pegassem um fruto cada um. E havia o número exato de frutos, para cada um deles.

O velho druida explicou que aquela era a seiva da vida, a essência líquida e mística da natureza, e aqueles frutos eram especiais – eles iriam como que abrir os olhos do grupo, tornando-os mais do que mortais; como os campeões dos deuses que desceram ao mundo no início dos tempos. Alguns até questionaram se o pirata Van Cleef devia comer do fruto, mas Vermintrax explicou que se o destino guiou todos até ali, era porque assim seria e ninguém devia interferir – nem os deuses, nem mesmo eles próprios.

Então todos tomaram do fruto e comeram. Imediatamente eles tiveram uma contemplação de tudo que viveram até aquele momento. Suas mentes começaram a 'enxergar' as coisas com mais clareza, e tudo passou a ter um significado maior. Como conseqüência, a coragem e a bravura de todos atingiu um outro patamar. De certa forma, Robert Thomas, Glóin e Mart se sentiram mais independentes de seus deuses, embora o amor e devoção a eles permanecesse o mesmo. Eles todos agora haviam se tornado heróis, não apenas em título, mas em espírito.

Isso encheu o grupo de esperança contra o inimigo. Mas mesmo com tudo isso, não bastaria para enfrentar o Grande Império. Vermintrax disse que dali adiante Kália poderia tentar contactar Birdie que sem dúvida teria mais informações, e que usasse o Salão do Meio do Mundo para fazer isso, pois os poderes da natureza ainda resistiam contra os bloqueios místicos do Grande Império. Então Vermintrax se despediu do grupo e partiu, sem explicar para onde ia.

Sabendo que o Grande Império estava alterando a magia no mundo de Hibória, eles tinham poucas alternativas. Kália iria tentar contatar Birdie, usando os poderes da natureza junto com a piscina da seiva da vida. Para isso ela precisava fazer um ritual que exigia muita concentração.

Então o grupo foi atacado pelos homens-répteis, que despertaram das estátuas do Meio do Mundo. A grande porta redonda de pedra foi destruída por fora, e um monstro semelhante a um crocodilo gigante e grotesco atacou o grupo. Ele tinha apoio de fora, de um exímio arqueiro. Wanalle conseguiu bloquear o arqueiro pra fora, então Viper, Glóin e os outros tiveram de se preocupar com o crocodilão. Ele era feroz e muito perigoso, mas sozinho e acuado não teve muitas chances. Assim tombou aquele que Zin chamava de Selvagem, um dos mais perigosos do povo réptil ancestral. E Gaunter deu um jeito de fechar qualquer outra entrada que o arqueiro poderia surgir. Eles estavam em segurança, por enquanto.

Por fim, Kália completou o ritual e conseguiu contato com Birdie. Ele explicou o que Vermintrax não soube dizer: assim que decidiram invadir, a primeira providência que o Grande Império tomou foi entrar no mundo com suas fortalezas negras e alterar o funcionamento da magia. Teleportes e divinações estavam contidas e restritas a apenas dentro e entre as fortalezas – provavelmente aquela seria a última comunicação mágica que conseguiriam fazer. Portais para outros planos também foram magicamente selados.

E o Grande Império tinha planos contra eles, os Vingadores de Ravengard. Eles lançaram 4 construtos especiais cujo único objetivo era caçá-los e pegar os artefatos que estavam em seu poder. Usando a piscina da seiva da vida, Kália conseguiu mostrar a ilha dos druidas, que estava sendo atacada pelo Grande Império. Um desses construtos também estava envolvido no combate, e seu poder era incrível – com um simples gesto ele disparava um raio que destruía centenas de metros de floresta.

O grupo tinha poucas opções, mas Kália conseguiu descobrir onde estavam as fortalezas do Grande Império – uma estava neste mesmo continente remoto. Eles poderiam tentar tomar essa fortaleza e à partir dela tentar um contra-ataque. O único problema era o transporte – sem teleporte, eles estavam restritos ao construto voador.

Então, enquanto estavam sem rumo, súbito um estranho portal (nada parecido com aqueles usados por eles para atravessar as dimensões) abriu-se diante deles e de lá atravessaram 3 pessoas, dois pareciam homens mas de pele azul, e uma jovem muito bonita. Os três usavam mantos e robes cor vinho, com detalhes em dourado em suas longas mangas de borda branca. A mulher era familiar, então Glóin a reconheceu como sendo Pandora, mas mais nova. E ela parecia não conhecer o grupo.

Ela olhou diretamente a todos e perguntou 'quando estamos?' Após ouvir a resposta, ela disse aos dois que a acompanhavam que provavelmente deveria ser o período certo, embora eles esperavam encontrar um Eladrin entre eles, e ao invés disso havia um goblin – e o grupo percebeu que Grobs ao se tornar um campeão também tornou-se um Eladrin – a raça das fadas. Entendendo a pequena confusão, a jovem Pandora disse: 'Sabemos que este é o momento em que os campeões foram reunidos, então viemos até aqui para requisitar vossa ajuda para salvar todo o multiverso. Venham comigo e se nos ajudarem, serão recompensados'.

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Notas do Vecna, Sessão Ano 12 (10/2007):

Pontos positivos pro Enrico, pois Mart relutou em comer do fruto para não perder o elo com Libra, e que só aceitou após ouvir o argumento do Robert Thomas. Destaque positivo pro Glóin que aguentou quase 500 de dano numa só mordida do Selvagem, e do Carcará Sensacional que salvou o Van Cleef da morte certa com o Wall of Force. OBS: voltei a praticar o uso do etools, então vocês tão perdidos na minha (única?) mão hehehehe.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Resumo da Sessão: Ano 12, (06/2007)

A criatura era uma espécie de elemental, só que do líquido negro. Antes do Brachiurus alfa chegar, o grupo discutiu sobre o tal líquido negro e viscoso. Kália, Gaunter e Wannalle chegaram a conclusão que o líquido é uma espécie de 'anti-vida', a energia mística acumulada da decomposição dos seres vivos. Não chega a ser energia negativa, até porque é contrário não apenas à vida natural, mas também à vida elemental. Van Cleef disse já ter visto algo parecido no plano da Gehena, onde Night Hags criam pequenas poças desse líquido, para propósitos obscuros, mas nunca tinha visto em tanta quantidade.

O pior é que o líquido estava sobre Grobs e Kália, anulando seus poderes da natureza. Não saía e pior, estava começando a afetar a mente e o espírito dos dois, deixando-os apáticos e 'sem vida'. A solução era combater anti-vida com vida, usando a 'seiva da vida' - a energia mística acumulada da geração da vida. O grupo se recordou de ter visto isso em abundância apenas uma vez, quando Grobs salvou o nascimento do herdeiro do reino das fadas. Mas isso era em outra dimensão e foi anos atrás. Então Kália se lembrou onde havia mais desta seiva - no 'Meio do Mundo', no espelho que observa todo o planeta - ele é um espelho líquido, feito não de água, mas de seiva da vida.

Além disso, Gaunter lembrou que o processo natural é muito demorado, como uma semente que germina ou o tempo de gestação de um animal. Somente a seiva iria demorar muito para limpar o líquido - talvez fosse preciso mais para acelerar o processo. Como a anti-vida é anti vida elemental também, talvez a energia dos elementos - gelo, fogo, ácido, eletricidade - também auxiliasse para eliminar o líquido negro. Isso era importante para não apenas 'curar' os contaminados, mas também para purificar o 'coração da natureza' - ele era a chave para devolver a vida mística para a natureza.

E ali era uma boa hora para testar, com o elemental de anti-vida diante do grupo. Ele era muito poderoso, o líquido que escorria dele corroía a carne, fora de seus fortes golpes. No entanto, Gaunter estava certo - as energias dos elementos causavam grande dano nele e ele foi derrotado. Nisso, o Brachiurus alfa recuou - talvez para proteger o coração da natureza. Os betas estavam combatendo os minotauros e com o auxílio do grupo foram derrotados. Agora restava somente o alfa.

Rapidamente Wannalle teleportou Grobs e Van Cleef até o lar deles e os três conseguiram roubar o coração, mas tanto Wannalle quanto Van Cleef se contaminaram com o líquido negro. Com o coração na mão, retornaram até o grupo. Minutos depois eles ouviram um uivo poderosíssimo que ecoou por todas as montanhas - o alfa havia descoberto e estava enfurecido. Sem dúvida ele iria atacar com tudo. Sabendo disso, o grupo decidiu preparar uma emboscada: foram até outra colina e escolheram uma grande rocha para jogar sobre ele.

Gaunter ficou vigiando e na hora certa, deu o sinal: Wannalle usou uma magia e causou o deslizamento. A rocha acertou o alfa em cheio, mas ele resistiu e atacou o grupo. Foi uma luta dura, mas Arthur, Mart e Viper fizeram a diferença. O alfa tombou, e de seu corpo sem vida escorreu o líquido negro, mais fino e enfraquecido. Restava agora purificar o coração da natureza e os contaminados. Mas para isso o grupo precisaria ir até o 'Meio do Mundo', invadir a cidadela dos Yuan-tis e pegar a seiva da vida...
(Continua...)

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Notas do Vecna: Destaques positivo e negativo para o Carcará, que ajudou a entender sobre os princípios do líquido negro, mas que não decorou direito magias (sem flexibilidade de escolhas, das que ele tem). Destaque para o Gaunter também, como é diferente quando o grupo tem um 'true ranger'! No final das contas o alfa foi fácil demais, a próxima não serei tão bonzinho assim!

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Resumo da Sessão: Ano 12, (04/2007)

Continuando com as informações, Kália disse também que o Alfa tinha algo a mais. Ela sentiuo próprio 'Avatar do Mundo' nele, como se ele estivesse possuído - da mesma forma que o Avatar havia possuído o general que atacou os 5 templos, quando o resto do grupo estava enfrentando o próprio Vecna. Além disso, Kália sentiu que o 'coração da natureza' estava corrompido e estava em poder dos Brachiurus - era assim que eles conseguiam absorver aenergia dos seres da natureza.

A situação era mais complicada do que parecia. Então o grupo passou a decidir se iam atacar ou esperar no lar dos minotauros... até que Gaunter, vigilante, avisou a todos que os Brachiurus estavam vindo até eles - 2 betas e o restante dos 'comuns'. O grupo teve que se defender.
Os betas atacaram pelos flancos enquanto o grupo maior atacou pela frente. Arthur, Baurn, seu irmão Karn e todos os guerreiros minotauros ficaram no centro, enquanto o restante do grupo cuidava dos betas. Van Cleef e o Monge conseguiram enganar um dos betas, que caiu montanha abaixo, enquanto os outros derrubavam o outro, que sozinho não foi páreo paraGaunter, Viper, Wannalle, Mart e Robert Thomas. Depois foram ajudar Arthur e Baurn, cujaluta era mais dura. Ao final eles venceram o combate, mas consumiram muito de seus poderes.

Aproveitando a situação, Kália e Grobs e foram explorar o pântano, atrás do lar dos Brachiurus. Kália sabia que o alfa não estava na toca, e queria buscar o 'coração da natureza' - uma orbe mágica que canaliza a energia mística dos seres da natureza de alguma região. Ela e Grobs entraram na toca dos Brachiurus, um buraco lamacento do lado do pântano. O buraco levava a uma gruta bem grande, onde tinha sinais que era onde eles dormiam, como palha, ossos de animais e dejetos. No meio havia um grande lago feito de um líquido escuro, viscoso e que cheirava mal. Grobs achou meio estranho e resolveu investigar. No meio do lago havia um buraco, que levava até outra câmara. Ela estava repleta com o líquido escuro, nas paredes, no chão e no teto - e eles estavam ligados como teias. No centro, pulsava uma orbe verde que escorria esse líquido negro; o coração da natureza. Como estava preso, Grobs relutou em pega-lo. Eles tinham que sair logo, antes do alfa retornar.

Para alcançarem essa câmara, tanto Kália e Grobs tiveram que imergir no lago com esse líquido negro. Kália estava na forma de um grande gorila. Ao retornarem, ambos notaram que seus poderes mágicos derivados da natureza não estavam funcionando - o líquido negro os havia anulado. Desesperados, fugiram até o lar dos minotauros. No meio do caminhoo alfa - um enorme lobo negro de olhos vermelhos cuja boca escorria o líquido negro - os encontrou. Mas ele decidiu não persegui-los para ir até a toca, provavelmente proteger o coração da natureza.
Kália e Grobs retornaram até o lar de Baurn e tentaram explicar a todos o que aconteceu. Não demorou muito o alfa juntos com os dois betas restantes surgiram. O alfa falou com o grupo através da mente - na realidade era o próprio Avatar do Mundo. Ele havia sentido apresença do Monge e sua relíquia do templo da água - a safira que ele usa em sua testa. Ele exigia ela para si, mas como o grupo recusou entregar... ele vomitou uma bola de líquido negro no chão, que criou vida e tomou uma forma humanóide gigante... e...(Continua...)

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Notas do Vecna: Destaques para o Grobs que foi na toca, mesmo sem ter coragem de pegar o orbe, para o Van Cleef e o Monge com suas manobras firulescas mirabolantes que deram certo,e claro para o NOVO RECORDE DE DANO NUM SÓ GOLPE batido pelo Viper, com 321!!!

Resumo da Sessão: Ano 11, (12/2006)

Antes de irem o grupo procurou reunir mais informações sobre os Brachiurus o mais rápido possível. Nem Wannalle nem Kália conheciam ou mesmo já tinham ouvido falar. Então convocaram Van Cleef, com a esperança que em suas andanças ele possa ter alguma referência. Com a ajuda do capitão, atravessaram o portal de Sigil até Hibória e depois teleportaram até Viper, no lar dos minotauros.

Os minotauros moravam no topo de uma grande e larga colina dentro de uma cadeia de montanhas ao norte. Toda a vida animal e mística da região já havia sido destruída e devorada pelos Brachiurus, restando somente os minotauros. Baurn achava que eles iriam atacar logo e sem ajuda extra os minotauros não iriam sobreviver. O grupo chegou em boa hora. Assim que chegaram, dividiram as tarefas: Gaunter e Grobs foram fazer um reconhecimento aéreo (com Equus), Kália foi entrar em sintonia com a natureza e o restante foi ajudar a montar defesas no lar dos minotauros - cercas, trincheiras, estacas. Não demorou muito, Gaunter e Grobs retornaram dizendo terem avistado dois Brachyurus. O grupo resolveu emboscá-los. Foram até a outra montanha e lá ficaram esperando os Brachyurus.

Os lobos-monstros eram muito inteligentes e quase pegaram o grupo de surpresa, não fosse Gaunter ter ficado vigiando em uma parte mais alta. Lutaram contra os Brachiurus e venceram, embora para o espanto de todos as criaturas fossem absurdamente mais fortes e resistentes do que se imaginava, fisica e magicamente.

Retornaram para o lar dos minotauros e reencontraram Kália, que disse ter encontrado o lar dos Brachiurus (num pântano ao sul, próximo a um grande lago) e também que ainda restavam 14 deles - 09 normais, 04 betas e 01 alfa. O alfa era melhor que os betas, que eram melhor que os 'normais'. O grupo havia lutado contra 02 'normais' e suado bastante. Todos tinham que cair. Os combates que viriam realmente seriam difíceis. (Continua...)

Da volta de Baator até o lar dos Minotauros

Após o retorno de Baator, o grupo conseguiu curar a maldição do Paladino e salvar o templo do súbito ataque de Mephistopheles, revelando que a busca pela Pedra de Asmodeus era mais importante do que esperado. Seria a presença do grupo nisso tudo mera coincidência? Glóin, Mart, Gaunter e outros mais crédulos dizem que não...

O grupo retornou para Sigil, onde passaram algumas semanas descançando, treinando e se recuperando. Entrementes, visitaram o lar de Van Cleef, para dividir os espólios da investida em Baator. O pirata declarou estar abandonando seus antigos costumes para se aproximar mais do grupo e seus objetivos, caso ele fosse aceito. O grupo relutantemente aceitou, tendo em vista tudo o que ele havia feito.

Nesse mesmo período, Kália levou Arthur, Gaunter e Mart até a região conhecida como 'Meio do Mundo', no Continente Selvagem. Ela havia descoberto ruínas de alguma antiguíssima civilização, de seres reptilianos, chamados Yuan-tis. Infelizmente sua presença no lugar 'despertou' alguns dos lordes Yuan-tis, que estavam adormecidos em grandes estátuas (10 ao todo). Temendo o pior, Kália deixou o lugar e retornou com reforços.

Assim que chegaram nas ruínas, os quatro foram atacados por três Yuan-tis. Foi uma dura luta, com baixas dos dois lados. Kália e Arthur conseguiram sobreviver, e derrubaram 2 dos Yuan-tis, mas tiveram que fugir no final para cuidar de Gaunter e Mart que haviam tombado.

No dia seguinte os dois retornaram sozinhos, para explorar mais sutilmente o local. Encontraram novos Yuan-tis; dessa vez um deles estava sendo perseguido pelos outros. Kália e Arthur conseguiram salvar o fugitivo e derrubaram mais dois Yuan-tis.

Levaram o fugitivo até Sigil, onde conversaram junto com Glóin, Mart e Gaunter. O Yuan-ti se chamava Zir e contou a eles sobre sua civilização, antiguíssima, que existiu antes dos homens e até dos deuses. Todos os Yuan-tis seguem aquele que Zir chama de 'Grande Pai' - a maior das estátuas nas ruínas no 'Meio do Mundo'. Ele é muito poderoso e mal, se acordar pode ser um problema...

Enquanto isso, Viper havia acompanhado Baurn até o seu lar, ao norte de Hibória. A tribo de Baurn estava sendo atacada por ferozes lobos chamados Brachiurus. Ao persegui-los, Viper descobriu que essas bestas implacáveis eram mais que meros lobos. Eles estavam de alguma forma relacionados com o 'Avatar do Mundo' e mais: eles devoravam os seres da natureza - fadas, elementais, espíritos, treants, animais - e isso os dava força extra.

Eram feras terríveis para serem destruídas. E os minotauros eram os únicos que restavam na região. Viper precisaria de ajuda para salvar a tribo de Baurn.

Precisamente nesse período, Birdie entrou em contato à pedido de Glóin. Ele usou uma magia e invadiu os sonhos de todos. Conversaram sobre várias coisas importantes - Birdie explicou o que significava ao grupo cada um deles serem considerados as reencarnações dos antigos campeões dos deuses bons. Era diferente do passado - cada um representaria o papel de campeão, mas não necessariamente representando algum deus, e que as respostas viriam com o tempo. Glóin relutantemente aceitou a explicação.

Viper aproveitou o sonho para pedir ajuda ao grupo. Explicou a situação - deixando Kália e Grobs bem apreensivos. Havia duas prioridades: ir até as ruínas no Meio do Mundo, combater os lordes Yuan-tis ou defender a tribo de Baurn contra os Brachiurus que estavam envolvidos de alguma forma com o 'Avatar do Mundo'. Por ser mais urgente, o grupo decidiu ir ajudar Viper e Baurn. Então, rumaram para o lar dos minotauros. (Continua...)

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Notas do Vecna: (Essa é a parte em que vou dar meus comentários em off sobre o que eu achar relevante: destaques positivos e negativos, o que foi só o que o mestre notou, etc. Espero que leiam e comentem!) 'Destaques' para o Wannallë que simplesmente ignorou a crise com os Brachiurus contra os seres da natureza e para o Glóin que ficou brigando com o Birdie porque queria uma 'resposta clara' sobre a questão dos campeões...

terça-feira, 12 de junho de 2007

Boas vindas!

Olá pessoal!

O Boh teve a boa vontade de criar esse espaço aqui para 'papearmos' sobre nossa já antiga campanha, do Vecna. Vou aproveitar e sempre postar o 'resumo da última sessão', para que todos possam acompanhar (aqueles que não puderam jogar se atualizarem), tirar dúvidas comigo, trocar idéias entre o grupo e claro, tirar muito sarro (principalmente do Carcará Sensacional e do Fred Kakets...). Só falta agora termos imagens legais para colocarmos aqui (né Enrico?). Valeu!

Cass Vecna